Segundo o veterinário Thiago Luczinski, o tempo do tratamento dependerá da cicatrização do felino. Animal está bem, mas lesões são ‘muito extensas’. Onça-pintada foi sedada para troca de curativos, em Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
A onça-pintada ferida em um incêndio no Pantanal começou o tratamento com células-tronco no Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), em Corumbá de Goiás, na região nordeste do estado. A primeira aplicação foi realizada no sábado (29).
De acordo com o veterinário Thiago Luczinski, a quantidade de aplicações e o tempo necessários dependerão de como a onça-pintada vai responder ao tratamento.
“Vamos fazer as aplicações de células-tronco até fechar as feridas. Ainda é muito cedo para avaliar. Ela [onça] é quem vai mandar no tempo do tratamento”, explica.
Segundo Thiago, uma aplicação tem a dose fracionada em várias injeções, que são aplicadas nos pontos onde há lesões. O animal será anestesiado para uma nova troca de curativos nesta segunda-feira (31). Dessa forma, será possível avaliar como está ocorrendo a cicatrização.
O felino continua recebendo analgésicos e antibióticos para aliviar a dor. No geral, o estado de saúde da onça-pintada é “bom”, segundo o veterinário.
“Ela está responsiva, brava, ativa e se alimentando. Por isso, no geral, é um estado bom”, comenta.
De acordo com o veterinário, o objetivo é que a onça-pintada consiga se recuperar totalmente para retornar à natureza, mas ainda não se sabe se isso será possível.
“Essa é a nossa intenção. Nosso objetivo é devolvê-la para a natureza, mas não sabemos quando isso será possível e se será possível, porque são lesões bastante extensas”, afirma.
Onça-pintada resgatada de incêndio no Pantanal de Mato Grosso teve queimaduras gravíssimas
Willian Gomes/Secomm UFMT
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