O “Setembro Amarelo” é uma campanha realizada no Brasil desde 2015, tendo como objetivo atuar na conscientização sobre a importância que a vida têm e ajudar na prevenção do suicídio. Para médica Dra. Paula Fernanda Delai, “O momento requer atenção para guiarmos assertivamente o comportamento de crianças e adolescentes. Devemos questionar a causa detrás daquele comportamento inusitado, ter conexão emocional e ao mesmo tempo buscar causas relacionadas ás doença mentais.”
A Pandemia Covid-19 exacerbou os fatores de risco associados ao aparecimento de transtorno mental. “O suicídio pode advir de quadros de depressão, ansiedade, experiências traumáticas na infância ou até mesmo uso de drogas. É importante ter uma escuta ativa e compreensão para ajudar que o paciente consiga uma regulação emocional. Entender o contexto social que a criança está inserida e vertificar histórico familiar de transtorno psiquiátrico”. afirma Paula Delai.
Dados do Ministério da Saúde apontam que o suicídio é um importante problema de saúde pública no Brasil, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde- OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, câncer de mama, guerras ou homicídios.
Ainda segundo Paula Delai “É preciso que familiares e professores estejam atentos, que sejam um elo para considerar até pequenas sutilezas, não interpretar um sofrimento aparente como birra ou drama. Esse suporte pode ser o fiel da balança para evitar um fim trágico. Atitudes como estabelecer horário e rotina para as atividades do dia a dia, promover conversas abertas e sem que haja sentimento de culpa ou julgamento alheio, contribuem em propiciar uma boa saúde mental das crianças e jovens. Não deixe produtos tóxicos ou instrumentos perigosos acessíveis á crianças, mantenha-os sempre em local seguro dentro de casa. Preze por segurança e busque ajuda imediata se necessário”. conclui a Pediatra Paula Delai.
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