O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira, 14, que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 4,89% em junho ante maio, na série já livre de influências sazonais. Em maio, o avanço havia sido de 1,59%. Considerado como a prévia do Produto Interno Bruno (PIB), a taxa recuou 6,28% no primeiro semestre, impactada pelos efeitos da pandemia da Covid-19 sobre a economia e as consequências do isolamento social para as atividades comerciais. Considerando apenas o segundo trimestre, a redução chega a 10,94%, em relação ao trimestre anterior. Já na comparação entre o segundo trimestre deste ano e igual período de 2019, a queda chegou a 12,03%.
De maio para junho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 120,49 pontos para 126,38 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde março deste ano (131,24 pontos).
. Esta série encerrou com o IBC-Br em 125,62 pontos em junho.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. O IBC-Br é uma forma de avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 6,4%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. No Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, a projeção é de queda de 5,62% do PIB em 2020. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil
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