Vinte pessoas foram presas, entre elas um policial militar. Crimes de roubo e furto de gado já causaram prejuízo de mais de R$ 3 milhões em MT
Polícia Civil/Divulgação
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (20) prendeu 20 pessoas envolvidas em crimes de roubos, furtos e receptação de gado em propriedades rurais da região metropolitana e interior do estado.
De acordo com a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá, a operação denominada ‘Mahyas’ suspendeu atividades comerciais em açougues que vendem carnes de animais de abatedouros clandestinos.
Conforme os levantamentos, a atuação da organização criminosa já causou prejuízo de mais de R$ 3 milhões para as vítimas.Foram mais de 2 mil animais furtados.
Os mandados referentes a crimes de organização criminosa, roubo majorado e furto qualificado são cumpridos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Acorizal, Jangada, Barra do Bugres e Nova Mutum.
Entre os alvos está um policial militar da ativa. O cumprimento da ordem judicial contra ele é acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar.
A Corregedoria Geral da Polícia Militar informou que acompanhou a Polícia Civil no cumprimento do mandado de prisão preventiva em desfavor do policial militar em questão.
Informa ainda, que aguarda documentos e informações complementares da PJC para instauração de procedimento interno para apurar a conduta do militar.
Segundo a polícia, as investigações da Derf iniciaram há aproximadamente um ano, devido à complexidade dos trabalhos na zona rural.
Materiais apreendidos pela polícia durante as investigações
Polícia Civil/Divulgação
Para praticar os crimes, o grupo rendia os moradores e funcionários, os mantendo em cárcere privado até realizarem a subtração dos animais, deixando a propriedade somente após o gado ser desembarcado no local em que ficaria escondido.
Atuação da organização criminosa já causou prejuízo de mais de R$ 3 milhões para as vítimas. Em alguns casos, segundo a polícia, os criminosos permaneceram mais de dois dias na propriedade, obrigando funcionários a preparar as refeições para eles. Durante as ações criminosas, eles também aproveitavam para subtrair tratores e equipamentos da propriedade.
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