De um lado, Neto, grande nome da conquista do primeiro título brasileiro do Corinthians, um dos maiores batedores de falta da história do futebol brasileiro e ídolo eterno do clube alvinegro. De outro, Edílson Capetinha, campeão do mundo por Timão e Seleção, Bola de Ouro do Campeonato Brasileiro e do Mundial de Clubes e querido pela Fiel por zombar do Palmeiras com as famosas embaixadinhas na final de um Campeonato Paulista. Quem foi melhor? Na edição desta semana do Pergunte ao Vampeta, programa semanal do Grupo Jovem Pan, o ex-volante não conseguiu responder o questionamento.
“O Neto tem a sua importância… Você vê que o Corinthians é um time que foi fundado em 1910, mas só veio a conquistar um título brasileiro em 1990. E foi o Neto que liderou esse time junto com Ronaldo, Wilson Mano, Tupãzinho, Marcio, Giba, Marcelo Djian… Esse título abriu o caminho para que, em 1998 e 1999, o Corinthians fosse bicampeão brasileiro consecutivo. E o Edílson ganhou a Bola de Ouro do Brasileiro de 98 e do Mundial de 2000. Pô, os dois são meus amigos, trabalham juntos… É mureta! Para mim, entre os dois, é empate!”, disse Vampeta. Quando questionado sobre quem havia sido melhor entre Müller e Edílson, no entanto, o Velho Vamp surpreendeu e escolheu o ídolo do São Paulo: “aí… Aí até o Edílson fala que quem jogou mais foi o Müller! O Müller foi pi**!”.
Atuais comentaristas esportivos, Neto e Edílson são dois dos maiores jogadores da história do Corinthians. O ex-meio campista foi o principal nome do icônico título brasileiro de 1990, o primeiro conquistado pelo Timão em todos os tempos, e se eternizou como ídolo da Fiel pela garra, espírito de liderança, amor à camisa e facilidade em anotar gols de falta. O Capetinha, por sua vez, até ficou conhecido nacionalmente no Palmeiras, clube pelo qual foi bicampeão brasileiro em 1993 e 1994, mas também é extremamente identificado com a equipe alvinegra. Em três anos de Parque São Jorge, faturou dois títulos brasileiros (1998 e 1999), um paulista (1999) e um mundial (2000). Ele foi eleito o Bola de Ouro da Série A de 1998, do Mundial de Clubes de 2000 e, na final estadual de 1999, provocou uma batalha campal ao fazer embaixadinhas e provocar os jogadores do Palmeiras no Morumbi. Realmente, a disputa é boa…
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