Líder do Ultraje a Rigor e comentarista convidado nesta sexta-feira, 14, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, Roger Moreira, disse que não se surpreendeu com a pesquisa do instituto Datafolha que aponta que Jair Bolsonaro está com a melhor avaliação desde o começo do mandato. Para Roger, “Bolsonaro é que nem massa de pão: quanto mais apanha, mais cresce”. O cantor afirmou que o aumento da popularidade do presidente pode ter sido devido ao auxílio emergencial de R$ 600, mas que as pessoas também “entendem e percebem o que ele está fazendo”. “O povo vê que o dinheiro que está vindo extra é por não ter corrupção. Ele está fazendo o que tem que ser feito, não está desviando dinheiro para a Venezuela, Cuba”, disse.
Além disso, segundo Roger, o Datafolha costuma “não ser confiável”, porque as pesquisas são “enviesadas”. Ou seja, para ele, pode ser que os percentuais de aprovação sejam até maiores do que isso. Sobre a discussão de furar o teto de gastos, Roger afirmou que “há muita gente fazendo picuinha e falando mal”. “O povo não cai mais só no papo de político, não tem mais só TV e jornal para se informar”, disse. “As pessoas nos acusam de ser bolsonarista, como se a gente torcesse para um time apesar de todas as falcatruas e malefícios, apesar dele ser um genocida e ditador. O que fazemos muito frequentemente é ficar rebatendo essa hipocrisias do pessoal que não aceita que a eleição já acabou”, continuou o cantor.
Ontem, o presidente declarou que “não poderia investir 100%” no partido Aliança Pelo Brasil, e que avalia voltar para o Partido Social Liberal (PSL), pelo qual ele se elegeu, mas se desfiliou no ano passado por desentendimentos. Para Roger, se a popularidade de Bolsonaro continuar boa, as legendas vão pedir a filiação dele. “É aquilo mesmo, é balaio de gato. O PSL pode dizer que não aceita, mas na hora que tiver o cara com a popularidade lá em cima vão pedir para vir, isso se o partido dele não conseguir o resto das assinaturas”, finalizou.
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