Setor da construção classifica como positivo programa ‘Casa Verde e Amarela’, mas defende redução dos juros

O setor da construção classifica como positivo o programa “Casa Verde e Amarela”, mas defende redução dos juros em todo o Brasil. As taxas serão cortadas para famílias com renda mensal de dois mil reais, principalmente as do Norte e do Nordeste. A medida provisória foi enviada ao Congresso Nacional que agora vai discutir detalhes da proposta. Nas outras faixas de ganhos, os critérios do antigo “Minha Casa Minha Vida” continuam praticamente os mesmos. As construtoras, por exemplo, esperavam que a queda de juros fosse igual para todos os empreendimentos no país. O vice-presidente do Sindicato da habitação de São Paulo, Rodrigo Luna, avalia que, apesar das limitações, o programa é necessário, apontando que o déficit habitacional precisa ser atacado. Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo, Odair Senra, considera positiva a criação do programa.

“O novo programa preserva uma arquitetura financeira vitoriosa para o acesso de cidadãos de menor renda a uma moradia digna. Ele continuará viabilizando a oferta de habitação popular mediante a concessão de subsídios e a contratação de financiamentos ajustados de acordo com a renda de cada família”, afirma. Falando à Jovem Pan, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, declarou que o esforço é para reduzir os juros. “O que nós estamos propondo agora é que haja uma redução da taxa de juros para 4,25% para o Nordeste e de 4,5% para outras regiões do país”, explica. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, reitera que diminuir a inadimplência é outro objetivo do programa. No começo de 2021, o governo pretende fazer mutirões para quem tem prestações em atraso do “Minha Casa Minha Vida”.

*Com informações da repórter

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