O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou nesta terça-feira, 1º, que 11 pessoas morreram em ataques contra o sul de Damasco, ainda na noite da segunda-feira. Atribuídos às forças de segurança de Israel, os alvos do atentado foram posições das tropas leais ao governo da Síria e de milícias pró-iranianas, indicou a ONG sediada no Reino Unido. Pelo menos três mortos fazem parte das fileiras do Exército sírio, entre eles, um oficial da Defesa Antiaérea. Outros sete falecidos são de milícias pró-Irã. Além disso, de acordo com o Observatório, uma mulher também morreu em meio a um bombardeio, que atingiu a casa em que vivia, em uma aldeia ao sul de Damasco. A agência de notícias Síria Sana, citando uma fonte militar não identificada, garantiu que a “agressão israelense” registrada tinha causado a morte de dois soldados e deixado feridos outros sete, além de ter provocado danos materiais. Mais tarde, o mesmo veículo indicou que a fonte confirmou a morte da civil, e que o marido dela havia ficado ferido.
O governo de Israel não se pronunciou ainda sobre as acusações feitas pela Síria. O país é acusado de realizar operações contra forças leais ao presidente Bashar al-Assad, além e aliados, como milícias xiitas, libanesas ou iranianas, embora, em raras vezes, confirmou as ações. As autoridades israelenses consideram que a presença do Irã na Síria é uma ameaça para o país. O governo sírio, por sua vez, cobrou a ONU inúmeras vezes, a adotar medidas para dissuadir Israel e evitar que novos ataques aconteçam.
*Com Agência EFE
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