Relatório sigiloso do Ministério da Justiça será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). Ação do partido Rede Sustentabilidade questiona a produção de dossiê contra servidores. A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, levou a ação para julgamento do plenário nesta quarta-feira, 12, após explicações do Ministério da Justiça, André Mendonça, de que a Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) não produz dossiês “contra nenhum cidadão” e não instaura “procedimentos de cunho inquisitorial”.
A ação analisa se a SEOPI produziu um relatório sigiloso com quase 600 servidores públicos, da área de segurança, identificados como integrantes do movimento antifascismo; e opositores do governo Jair Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal marcou para o dia 19 de agosto, o julgamento da ação. O ministro da Justiça, André Mendonça participou na semana passada, no Congresso Nacional, da reunião da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, sigilosa, por videoconferência com parlamentares, para falar sobre o tema. Depois disso, o ministro encaminhou à Comissão informações e documentos necessários para a realização da atividade de controle e fiscalização externos da atividade de inteligência.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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