Sete mil gestores públicos tiveram seus exercícios julgados irregulares por tribunais de contas no Brasil. O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro, apresentou a lista ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, dos políticos com irregularidades insanáveis na contabilidade das verbas federais recebidas. “Dinheiro público foi gasto, as contas não foram prestadas. Alguns se aproveitaram sim, outros deverão encontrar seus nomes nesta lista. São os chamados desavisados, que precisam ficar atentos que o dinheiro público precisa ser prestado conta.”
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, ressalta que as informações serão usadas para barrar candidaturas nas eleições municipais de novembro. “Numa democracia não existe nós e eles, eles são quem nós colocamos lá. Não desperdice o seu voto, pesquise sobre o seu candidato e faça um voto consciência. Ajuda a fazer um país melhor e maior”, reforça em pedido. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, quem teve suas contas rejeitadas, e não há mais recurso cabível, fica impedido de se candidatar a cargo eletivo nos oito anos seguintes após a decisão final do tribunal de contas. Quem estiver na lista é considerado inelegível.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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