Tempo bom leva milhares de paulistanos às ruas em São Paulo

Quem ficou em São Paulo no feriado da independência teve de se contentar em ocupar as margens do lago do Ibirapuera. Com o calor acima de 30 graus, muitas pessoas aproveitaram para tomar sol no gramado e se refrescar com água de coco. Fabiana mora no centro e foi passear com o marido. Ela conta que tem ido todos os finais de semana, mesmo com o parque fechado. “Pra mim não faz nenhum sentido, porque está aglomeração do mesmo jeito. Então não faz sentido se ele estivesse aberto, é ar puro. Estamos juntos, todo mundo está aglomerado do mesmo jeito, então não tem noção, né?

Flavio Funagoshi voltou para São Paulo há cinco meses depois de passar 10 anos trabalhando no Japão. Desempregado, ele vai toda semana ao parque para praticar atividades físicas e não entende porque os espaços continuam fechados. “Como eu estou parado venho toda semana, ou venho de bike ou venho com a minha mãe para trazer ela. Pra mim não faz sentido nenhum [fechar os locais], porque os únicos espaços que as pessoas têm são os parques. Então deixam fechados os parques e concentram em pequenos núcleos na frente. Então, pra mim, não faz sentido, se o parque estivesse aberto a galera fica mais dispersas, não fica tão concentrada”, afirma. O medico Obe Fainzilber acha uma falta de respeito os parques estarem fechados, já que eles são os únicos espaços de lazer para o paulistano. Obe não entende porque as praias receberam milhões de visitantes e nada é feito para evitar as aglomerações. “As pessoas morreram com todo esse confinamento, eles continuam insistindo nessa ideia absurda e idiota. Libera a praia, descem 500 mil carros e 300 mil pessoas e aqui fechado. É um absurdo total.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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