Uso de celular por crianças na pandemia requer cuidados com a visão

Polyana Eduarda de Souza, de 21 anos, é mãe de cinco meninas. A mais velha tem sete anos e as menores, que são gêmeas, 1 ano. Todas, sem exceção, adoram ficar o dia inteiro no celular ou assistindo televisão. Ela conta que sempre confere o conteúdo consumido em casa, inclusive já até proibiu alguns deles que provocam desejo de compra de brinquedos por parte das crianças. No entanto, Polyana diz que as vezes não tem muita escolha, por exemplo quando todas querem uma coisa na mesma hora, o celular serve como um descanso para a jovem mãe.

No entanto, embora seja um entretenimento durante o período de isolamento, o consumo excessivo de celular, televisão e videogame pode causar problemas como transtornos de sono, problemas de comportamento e irritabilidade nas crianças. A pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria, Evelyn Eisenstein explica que os pais devem tentar encontrar soluções fora dos equipamentos eletrônicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria crianças de 3 a 5 anos devem ficar expostas as telas no máximo uma hora por dia. O ideal, de acordo com a entidade é que crianças menores de 2 anos não tenham nenhum contato com os celulares.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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