A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Oswaldo Cruz realizaram a primeira reunião para tratar do registro da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório Astrazeneca. No encontro, foram apresentadas informações sobre as instalações do Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que será responsável pelo desenvolvimento e produção das doses. O objetivo da reunião foi alinhar ações para que o registro vacina possa acontecer o mais rapidamente possível após os testes conduzidos pela Unifesp, em parceria com a Universidade de Oxford. A presidente Fiocruz, Nisia Trindade, disse que vacina só será possível com intensa articulação e colaboração de todos os envolvidos.
Ainda nesta quarta-feira, 26, o embaixador da Rússia no Brasil prometeu enviar ao governo brasileiro estudos sobre o desenvolvimento da vacina Sputnik 5, em testes no Paraná. Em reunião da Câmara dos Deputados, Sergey Akopov reiterou que a Rússia considera o Brasil um parceiro estratégico para a produção do composto. No Brasil, os testes da vacina russa deverão ser liderados pelo Instituto de Tecnologia do Paraná. Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, a intenção é fechar acordo para produzir a vacina assim que houver aval da Anvisa. O Diretor do Instituto Gamaleya de Moscou, responsável pelo desenvolvimento da vacina russa, Alexander Gintsburg, disse que ela já foi aplicada em 100 pessoas no país, que já desenvolveram imunidade por até cinco meses. Autoridades da Rússia anunciaram que o país está se preparando para aprovar uma segunda imunização contra Covid-19 no final de setembro ou início de outubro. Os testes clínicos de estágio inicial da vacina, desenvolvida pelo instituto de virologia Vector da Sibéria, serão finalizados até o final do mês que vem.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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