Flordelis: Desembargador nega suspensão do uso de tornozeleira eletrônica pela deputada; defesa recorre ao STF

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa da deputada federal Flordelis para suspender o monitoramento por tornozeleira eletrônica. A parlamentar do PSD do Rio responde pelo assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019. Para o desembargador Celso Ferreira Filho, o uso do equipamento se faz “realmente necessário” já que ela ainda não se apresentou para receber o aparelho. Na decisão, o magistrado também rejeitou o pedido dos advogados para rever o recolhimento noturno da deputada e entendeu que as medidas não precisam do aval da Câmara. A decisão vale até o julgamento pelo colegiado do TJ do Rio.

Nesta semana, Flordelis foi ouvida pelo corregedor da Câmara; a oitiva faz parte da defesa da deputada no processo disciplinar aberto contra ela na casa, que pode culminar com a perda do mandato. Em entrevista à Jovem Pan, o deputado federal Paulo Bengtson ressaltou que o parecer da corregedoria sobre o depoimento ainda precisa ser finalizado e lembrou que Flordelis ainda poderá se defender. Na quarta-feira, 23, a defesa da deputada pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da ordem da Justiça fluminense que determinou o uso da tornozeleira eletrônica. O STF ainda não julgou o pedido.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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