Acusado de espalhar fake news, Paulo Chuchu rebate: ‘A internet precisa ser um espaço livre’

O ex-assessor parlamentar de Eduardo Bolsonaro, Paulo ‘Chuchu’, participou do programa do Pânico nessa sexta-feira, 14, e comentou sobre as acusações sobre operar uma rede de fake news e disseminação de ódio nas redes sociais. “Eles [Facebook] acharam por bem derrubar minhas redes, porque me intitularam chefe do ‘gabinete do ódio’. Garanto que minha rede social era a menor, só tinha 10 mil seguidores, e eles falaram que eu fazia estrago, mas até hoje não colocaram nenhum post meu que fosse mentira. Só fiz piada e hoje fazer piada é crime”, disse.

Questionado se estava ligava à página Brazilian Post, Paulo negou que já tenha sido dono de algum jornal ou canal jornalístico. “Derrubaram seis perfis que estavam ligados ao meu nome, três eram meus e os outros três nunca foram meus. Não sei de onde tiraram isso. Nunca tive jornal, nunca me disse jornalista, respeito a profissão, mas esse Brazilian Post nunca foi meu”, completou. “Diversas vezes denunciei pessoas desejando a morte do presidente Bolsonaro e nunca tive resposta do Facebook, mais conhecido como Foicebook. Páginas do MST ou de esquerda não são derrubadas. Sou contra derrubar páginas, a internet precisa ser um espaço livre, quem se sentir ofendido que acione a Justiça”.

Policial civil há 20 anos, Paulo Chuchu informou que é pré-candidato a vereador em São Bernardo do Campo, em São Paulo, por influência de Eduardo Bolsonaro, com quem trabalhou por algum tempo como assessor parlamentar. “Não tinha essa intenção [de se candidatar], mas conversando com o deputado ele perguntou seu eu tinha vontade de ser representante no ABC. Hoje posso falar que sou pré candidato”.

Flexibilização de armas de fogo no Brasil

Paulo Chuchu também comentou durante o programa sobre o porquê as munições são tão caras no Brasil. “O presidente Bolsonaro cumpriu uma parte do que prometeu sobre flexibilizar as armas de fogo e agora falta instalar fábricas de armas e munições no país. Temos só uma e eles colocam o preço que querem e somos obrigados a pagar. O livre mercado pode facilitar muito os câmbios”, comentou. O policial já recebeu críticas por postar fotos com armas em suas redes sociais e deixou um recado. “Na rede merda de televisão falaram que eu gostava de me expor com armas. Sou policial e a arma é a minha ferramenta de trabalho. Vou me expor com armas sim, sou policial e vou me expor, eles querendo ou não”, finalizou.

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