Augusto: ‘Existe um complô no STF para livrar Lula da cadeia e devolvê-lo à política’

O comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, disse, nesta quarta-feira, 26, que existe um “complô” articulado no Supremo Tribunal Federal (STF) para “livrar o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva da cadeia e devolvê-lo à vida política”. Segundo ele, a decisão de ontem da Corte de julgar Sergio Moro parcial e, assim, anular a condenação do doleiro Paulo Roberto Krug por suposto esquema de fraude no Banestado, “foi uma trama para desarmar” o ex-ministro da Justiça. “Eles decidiram que são parciais todos os juízes que examinaram o caso. Eles [ministros] participam de uma conspiração destinada a fazer com que Lula volte à presidência”, afirmou.

Segundo Augusto, foi uma decisão “marcada pela parcialidade e falta absoluta de isenção”. Ele criticou, principalmente, os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandovski e Celso de Mello, que “agem sob suspeição”. “É uma desmoralização completa do Supremo, que agora fica às graças de três ministros. Estão fazendo essa manobra toda para beneficiar o Lula, e o Gilmar Mendes vem falar de parcialidade”, questionou o comentarista. De acordo com Augusto, se os ministros decidirem anular todas as condenações feitas por Moro, os delatores que fizeram acordos de delação premiada “terão direito ao dinheiro que devolveram à Justiça”. “Processo anulado é processo anulado. Mas é possível aceitar isso?”, perguntou.

O comentarista cobrou uma reação de Moro, dos políticos e da população. Para ele, o STF está agindo como se o Judiciário fosse acima dos outros poderes. “Eles fazem o que querem. Esses ministros estão interferindo em assuntos que tem a ver com o poder Executivo e Legislativo indevidamente e desmoralizando o Supremo. A intenção é livrar o Lula da condenação merecidíssima. E agora pergunto, a montanha de provas contra o Lula deixa de existir por causa de dois advogados? É evidente que isso tem que ir para o Plenário e que o Plenário precisa anular essa afronta ao direito, esse tapa na cara do povo brasileiro”, finalizou.

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