Brasil tem 12,9 milhões de desempregados na pandemia

O Brasil somou, em agosto, 12,9 milhões de desocupados. O número evidencia um aumento de 27,6% no índice que representa o desemprego a mais que em maio — quando os dados da Pnad Covid-19, do IBGE, começaram a ser levantados. Na época, o número absoluto de desempregados era de 10,1 milhões. Em agosto, os números do levantamento estimaram que a população ocupada do País era de 84,4 milhões de pessoas. Os números das taxas de desocupação, em agosto, por região, foram: Nordeste (15,7%), Norte (14,2%), Sudeste (14,0%), Centro-Oeste (12,2%), e Sul (10,0%).

Ao levar em conta o gênero, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 16,2% — enquanto a dos homens foi de 11,7%. A discrepância foi registrada em todas as regiões. Em relação à idade, os mais jovens representam mais desempregados do que os mais velhos — 23,3% representam os que estão entre 14 a 29 anos de idade. Levando em conta a escolaridade, quem tinha nível superior completo ou pós-graduação sofreu menos com o desemprego: 6,8%. Em todas as regiões do Brasil, considerando cor ou raça, as taxas de desocupação são maiores para pessoas pretas ou pardas (15,4).

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