Com suspeita de Covid-19, vereador acusado de tráfico falta à audiência virtual de CPI e deve depor por escrito em MT


Jânio Calistro foi preso no dia 19 de dezembro de 2019 por envolvimento no tráfico ilícito de drogas no município na Operação “Clean UP” deflagrada pela Delegacia de Repreensão de Entorpecentes (DRE). Calistro Lemes do Nascimento, o Jânio Calistro (PSD)
TVCA/Reprodução
Com suspeita de Covid-19, o vereador Calistro Lemes do Nascimento – Jânio Calistro (DEM), acusado de envolvimento no tráfico em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, faltou à audiência virtual que o investiga e agora ele deve depor por escrito.
De acordo com a Câmara de Vereadores de Várzea Grande, foi realizada a última audiência nesta quarta-feira (19) que investiga a quebra de decoro parlamentar do vereador.
O advogado de defesa, Ricardo Monteiro e Calistro não compareceram de forma virtual na audiência após apresentarem no final da manhã de terça-feira (18) atestados médicos que apontam a suspeita do novo Coronavírus.
A Comissão Processante formada pelos vereadores, Valdemir Bernadino de Souza – Nana (DEM) como presidente, Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (DEM) como relator e Carlino de Campos Neto – Carlino Neto (PTB) como membro, decidiram que irão colher o depoimento de Jânio Calistro por escrito.
O parlamentar terá 24 horas a partir da publicação no Jornal Oficial dos Municípios (AMM) que será realizada nesta quinta-feira (20) para responder os questionamentos.
A denúncia
Jânio Calistro foi preso no dia 19 de dezembro de 2019 por um suposto envolvimento no tráfico ilícito de drogas no município na Operação “Clean UP” deflagrada pela Delegacia de Repreensão de Entorpecentes (DRE). Na votação, 18 vereadores foram favoráveis na sessão do dia 10 de março de 2020.
Atestados médicos
Jânio Calistro e o seu advogado de defesa já apresentaram atestados justificando as ausências nas audiências anteriores. No dia 7 de agosto o vereador não compareceu e o seu representante legal alegou que estaria fazendo exames por suspeita de Covid-19.
Porém, o advogado de defesa, Ricardo Monteiro, apresentou um atestado médico de sete dias e requereu que audiência que seria realizada nesta quarta-feira para fazer exames.

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