Empresário suspeito de envolvimento com o tráfico é preso em operação da PF em Cuiabá


Tairone Conde é dono de uma concessionária de luxo, em Cuiabá. Operação é realizada em vários estados do Brasil e em cidades do Paraguai. Alvos mantinham empresas de fachada e ostentavam com festas e carros de luxo. Dono de concessionária de Luxo foi preso na Operação ‘Status’
Lorena Segala/TVCA
Um empresário suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas foi preso durante a Operação Status, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (11). Tairone Conde é dono de uma concessionária de luxo, em Cuiabá.
O G1 tenta localizar a defesa do empresário.
A 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande expediu 8 mandados de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná, e também nas cidades paraguaias de Assunção e Pedro Juan Caballero.
Dinheiro apreendido durante o cumprimento de mandados
PF/Divulgação
De acordo com a Polícia Federal, os alvos da operação mantinham empresas de fachada e ostentavam com festas e carros de luxo.
Em Mato Grosso, além do mandado de prisão preventiva de Tairone Conde, os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão, em Cuiabá, dois mandados de busca e apreensão em fazendas de Barra do Garças e outros dois mandados também de busca e apreensão em Primavera do Leste.
Lancha que seria do grupo é apreendida pela PF no Lago do Manso, em Cuiabá
PF/Divulgação
Durante a ação, a PF também apreendeu veículos de luxo, lancha, jet ski e outros veículos normalmente usados em passeios na cidade de Chapada dos Guimarães, região turística do Mato Grosso.
Entre as apreensões cumpridas no país, estão R$ 230 milhões em veículos, embarcações, aeronaves e imóveis do grupo.
Segundo a PF, os traficantes usavam empresas de fachada ou de laranjas, como construtoras, administradoras de imóveis, lojas de veículos de luxo, para lavar dinheiro obtido com o tráfico de cocaína.
O grupo contava ainda com uma rede de doleiros sediados no Paraguai, com operadores em cidades brasileiras como Curitiba, Londrina, São Paulo e Rio de Janeiro.
Mandados
Campo Grande – 14 de busca e apreensão e três de prisão preventiva;
Ponta Porã – 9 de busca e apreensão;
Dourados – 2 de busca e apreensão;
Cuiabá – 3 de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva;
Barra do Garças– duas fazendas com mandado de busca e apreensão;
Primavera do Leste– 2 de busca e apreensão;
Curitiba– 4 de busca e apreensão;
Londrina– 1 de busca e apreensão;
São Paulo – 5 de busca e apreensão;
Rio de Janeiro – 1 de busca e apreensão

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