Fiuza: ‘Felipe Neto está desesperado querendo virar um oráculo progressista’

O presidente Jair Bolsonaro e o influenciador digital Felipe Neto são os únicos brasileiros na lista de 100 pessoas mais influentes do mundo em 2020 elaborada pela revista “Time”. Felipe aparece na categoria “Ícones”, com destaque para os seus mais de 51 milhões de seguidores nas redes sociais. Para o comentarista do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, Guilherme Fiuza,  o influenciador “está desesperado querendo virar um oráculo progressista”, e foi “tragado pela bolha hipócrita que tenta construir heróis de mentira”. Fiuza lembrou que a capa da revista do ano passado foi a ativista ambiental Greta Thunberg, segundo ele, “um delírio pueril de uma parte da humanidade”.

“Estamos em uma democracia, o recado dele [Felipe Neto] chegou a muita gente, mas virou um ícone nessa suposta onda progressista contra um obscurantismo teatral. Acho que estragaram o cara, o [ministro Luís Roberto] Barroso chamou ele pra debater com ele uma live, acho isso uma crueldade com o garoto. Ele é ambicioso, viu um espaço se abrindo e acreditou nesse papel, ele está desesperado querendo virar, assim como a Greta, um oráculo progressista, e é uma bobagem ele querer fazer isso. Ele querer polarizar com os chefes de estado, ele não sabe nada sobre isso”, disse Fiuza.

O comentarista afirmou, ainda, que o ranking da revista — o qual ele chamou de “arbitrário” — tentou “fazer um duelo entre Bolsonaro e Felipe Neto. “Não há dúvidas que os dois são influentes nas redes sociais. Mas esta embalagem que se faz em torno desse ranking é desonesta. Tentou se fazer um duelo entre Bolsonaro e Felipe Neto, mas é desonesto porque os dados trazidos sobre o governo foram pinçados de uma maneira estúpida”, finalizou.

Já para a comentarista convidada do programa e ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, esse tipo de publicação “infelizmente virou outro meio de panfletagem política”. “O Felipe caiu dentro de uma bolha, foi dragado de uma maneira que hoje eu considero esse rapaz uma vítima dentro dessa bolha macabra que dissemina mentiras e fake news sobre o Brasil e o o governo brasileiro. A revista “Time” virou mais um veículo da seita ambientalista, do politicamente correto”, afirmou.

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