Se dará certo ou não, é outra conversa. Mas Lula ainda não desistiu de contar ao seu lado no primeiro turno da eleição de outubro com o PSD de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, cobiçado também por Bolsonaro, embora com menos chances
No acordo feito com o PSB para o governo de Pernambuco, o PT se comprometeu a apoiar a candidatura de Danilo Cabral. Em troca, o candidato do PSB ao Senado seria um nome do PT. Pode não ser. Ali, o PSD tem um forte candidato, André de Paula, deputado.
Em Minas Gerais, o PT apoiará para o governo o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). Em troca, quer que o candidato ao Senado seja Reginaldo Lopes (PT), deputado. Mas o senador Alexandre Silveira (PSD) é candidato à reeleição.
Se esse for o preço a pagar pelo apoio desde já do PSD a Lula, o PT abrirá mão das candidaturas ao Senado em Pernambuco e em Minas. Em Pernambuco, isso é praticamente certo. Está mais difícil em Minas porque Lopes lidera todas as pesquisas.
Kassab sempre quis um candidato próprio a presidente para evitar que seu partido se dividisse entre Lula e Bolsonaro. No segundo turno, ele achava que seria mais fácil levar a maior banda do PSD para o lado de Lula. Porém, tentou, tentou, e não conseguiu.
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