Mães venezuelanas são orientadas por MP a não expor crianças para pedir ajuda em ruas de Cuiabá


A promotoria alertou que o não atendimento às orientações dos órgãos de proteção às crianças e adolescentes podem resultar em processos para perda do poder familiar em relação aos filhos. Mães venezuelanas são orientadas a não expor crianças
MP/MT
Cerca de 40 mães venezuelanas se reuniram nesta quarta-feira (12), na sede da Pastoral do Migrante, em Cuiabá, com a Promotoria da Infância e Juventude. Durante o encontro, elas foram alertadas sobre denúncias de exposição de crianças nas vias públicas da cidade como forma de sensibilização para ajuda financeira às famílias.
A promotoria explicou que o não atendimento às orientações e encaminhamentos realizados nas abordagens dos órgãos de proteção às crianças e adolescentes podem resultar em processos para perda do poder familiar em relação aos filhos.
A promotora de Justiça Valnice Silva dos Santos esclareceu sobre o papel do Ministério Público na defesa da criança e do adolescente e enfatizou que tem recebido diversas denúncias.
Ela explicou às mães venezuelanas que as crianças não podem ser colocadas em risco nas avenidas da cidade.
Além de ficarem expostas ao sol, sem água e alimentação adequada, ainda ficam sujeitas a serem atropeladas, raptadas ou sofrerem algum outro tipo de violência.
Conforme a promotora de Justiça, as mães foram receptivas e ouviram com atenção as orientações repassadas.
Elas também aproveitaram a oportunidade para realizar questionamentos e esclarecer dúvidas. Uma nova reunião, com outros grupos de mães, deverá ocorrer nos próximos dias.
Durante o encontro, a Pastoral do Migrante, o Conselho Tutelar e o Ministério Público adotaram cuidados básicos como distanciamento das cadeiras, uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

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