Operação da PF contra fraudes em licitações e desvio de verba faz busca e apreensão em prefeitura de MT e empresas


São cumpridos sete mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Araputanga, empresas e residências no município. Investigações apuram se empresa de servidor público foi contratada de forma ilegal por empresa que venceu licitações no município. Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão durante investigação
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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (20) uma operação contra fraudes em licitações e desvio de recursos públicos em Araputanga, 337 km de Cuiabá.
Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Araputanga, empresas e residências no município, na operação Padrino, como foi batizada. A reportagem tenta contato com os alvos da operação.
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Cáceres, a 220 km da capital.
As investigações começaram depois de uma uma denúncia recebida na promotoria de Araputanga. Na ação de hoje, a PF busca recolher provas relacionadas aos crimes investigados, além de apurar a participação de servidores públicos, contratados e empresários no esquema criminoso.
Operação busca apreender documentos para contribuir com as investigações
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As investigações apontam que a empresa de um servidor público foi subcontratada de forma ilegal por pessoa jurídica vencedora de licitações no município.
A ação evidencia o direcionamento e o favorecimento pessoal dos envolvidos, além de demonstrar vínculos de intimidade entre os sócios das empresas vencedoras e os agentes públicos.
A PF ainda apura a emissão de notas frias pelas empresas sem que os serviços fossem executados.
O nome da operação é uma referência à palavra italiana “padrino” (padrinho em português), uma alusão ao fato de o principal investigado apadrinhar seus conhecidos em cargos-chave na prefeitura. A prática facilitava os delitos, beneficiando apadrinhados e terceiros em prejuízo de toda a comunidade.

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