Sobe para 154 número de mortos por explosão em Beirute

O ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hasan informou nesta sexta-feira, 07, que o número de vítimas da explosão que aconteceu no porto de Beirute na terça-feira, 04, chegou a 154, e que 120 pessoas estão hospitalizadas em estado crítico. O integrante do governo atualizou os dados sobre a tragédia ao receber uma delegação de médicos da Argélia, que irão atuar nas buscas por desaparecidos e corpos. De acordo com Hasan,  20% dos 5 mil feridos pela explosão precisaram ser hospitalizados. Desse montante, 120 pessoas estão em estado de saúde considerado crítico.

Hamad Hasan relatou que pequenos estilhaços de vidro chegaram a ser lançados a quilômetros de distância, provocando ferimentos que obrigaram a realização de cirurgias minuciosas. Esse é o dado de feridos mais específico que o governo libanês divulgou desde o momento da explosão. Por outro lado, segue não havendo um número consolidado de desaparecidos. Fontes do governo de Beirute estimam que cerca de 100 pessoas ainda precisavam ser localizadas. Os trabalhos de resgate, dessa forma, seguem acontecendo nos arredores da região portuária. Até o momento, os cálculos são de que mais de 200 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Além disso, os prejuízos materiais podem chegar a US$ 3,5 milhões, o que colocaram a capital em estado de emergência.

Até o momento, 16 pessoas seguem em regime de prisão preventiva domiciliar, entre elas, o diretor do porto de Beirute, Hasan Koraytem, como parte das investigações sobre a explosão de cerca de 3 mil toneladas de nitrato de amônio nas instalações. Uma fonte das forças armadas libanesas explicou que há um número maior do que 16 pessoas sendo averiguadas, no procedimento que pretende determinar as causas e responsabilidades pela tragédia. A determinação da prisão aconteceu após a declaração do estado de emergência em Beirute durante 15 dias, baseada na Lei de Defesa Nacional, que permite que as autoridades militares do país ordenem a decretação de detenções.

*Com informações da EFE

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