Após expor dados de menina estuprada, redes sociais removem contas de Sara Winter

O Youtube, o Instagram, o Picpay e o Twitter removeram as contas da ativista Sara Geromini, conhecida como Sara Winter, após ela expor dados de uma menina de 10 anos, estuprada pelo tio, que engravidou e teve autorização para realizar um aborto no último domingo. O Picpay, plataforma que Winter usava para fazer um financiamento coletivo, informou a uma usuária que a conta da ativista foi bloqueada. A divulgação dos dados pessoais de menores de idade é crime no Brasil e pode gerar prisão e multa de R$ 21 mil — mesmo para quem compartilhar a postagem.

Entenda o caso

Pessoas contrárias e a favor do aborto estiveram na porta do hospital onde a menina está internada para realizar o procedimento. Houve bate-boca entre os dois grupos. O médico Olímpio Barbosa de Moraes Filho, gestor-executivo da instituição, foi hostilizado. A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que segue a legislação vigente em relação à interrupção da gravidez (quando não há outro meio de salvar a vida da mulher, quando é resultado de estupro e nos diagnósticos de anencefalia), além dos protocolos do Ministério da Saúde para a realização do procedimento, oferecendo à vítima assistência emergencial, integral e multidisciplinar.

*Mais informações em instantes

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