Sistema de gerenciamento do Ganha Tempo em MT passa por perícia após suposta fraude em atendimentos


Cópias do sistema e no banco de dados são realizadas com o objetivo de se preservar as evidências de possíveis adulterações. Perícia em computadores do Ganha Tempo
Assessoria
A Gerência de Perícias de Computação Forense da Politec participa da Operação Tempo é Dinheiro, que investiga irregularidades cometidas pela empresa Rio Verde, que administra unidades do Ganha Tempo em Mato Grosso.
Desde a amanhã desta terça-feira (1º), os peritos realizam extração de dados do sistema que gerencia atendimentos nas unidades.
Cópias do sistema e no banco de dados são realizadas com o objetivo de se preservar as evidências de possíveis adulterações. O resultado das análises constará no laudo pericial que será produzido pela Politec.
De acordo com o que foi apurado pelas investigações, até o momento foram encontrados indícios de lançamento de atendimentos fictícios por parte da empresa, gerando uma contraprestação estatal indevida. Também foram apontadas condutas por parte da empresa no sentido de dificultar a fiscalização da regularidade dos atendimentos por parte dos órgãos de controle.
A investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). O processo de investigação teve início após o governador Mauro Mendes ter solicitado que a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Controladoria Geral do Estado (CGE) analisassem supostas irregularidades que estariam sendo cometidas pela empresa. Uma auditoria da CGE apontou a existência de indícios de ilegalidades.
Além da Politec, a ação contou com o apoio das seguintes unidades policiais: Defaz, GCCO, Defron, GOE, Delegacias Regionais de Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis; Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado do Ministério Público de Mato Grosso e de São Paulo e o DOPE da Polícia Civil paulista.
 

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